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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Palestrantes do SEHLIPA | São Paulo 2014 adiantam tópicos sobre suas apresentações preparadas para o evento

Até o momento, dois dos quatro palestrantes do Seminário de Hospitalidade já estão confirmados: Camila Serrano, da Calidoscop Consultoria, e Renato Marchesini, da Caiçara Expedições. A fim de aguçar a curiosidade dos participantes do SEHLIPA | São Paulo 2014, a diretoria executiva do evento disponibiliza uma entrevista com cada um desses palestrantes. Confira!



..:: Ficha técnica ::..

Palestrante: Camila Serrano

Cargo: Diretora e Consultora de Relacionamento

Empresa: Calidoscop Consultoria em Turismo e Hospitalidade

Tema central da apresentação: Hospitalidade comercial: Case Chalés Céu e Mar

..:: Entrevista ::..

Apresente-se! Conte um pouco de sua história e trajetória profissional.

Especialista em Consultoria Turística pela Universidad Miguel de Cervantes - Espanha, certificada pelo curso de Oratória do Instituto Rogério Costa, diplomada pelo Instituto Cervantes em fluência da língua espanhola com vivência de um ano de intercâmbio na Espanha, possui experiência em pesquisa e planejamento de destinos turísticos pela Secretaria Estadual de Turismo, recreação e monitoria turística, supervisora de equipe em eventos como SWU 2010 e Adventure Sports Fair, liderança de projetos culturais pelo Ministério da Cultura, atendimento e agenciamento de turismo idiomático, autora e partícipe de projetos e textos turísticos, coordenadora de apresentação do Programa Bem Receber Copa no Salão de Turismo 2010, consultora de empreendimentos e projetos turísticos com foco em Hospitalidade, facilitadora e palestrante de workshops corporativos e responsável pelo departamento de relacionamento e administração da Calidoscop Consultoria em Turismo e Hospitalidade.

Apresente sua empresa. Conte um pouco da história dela e principais resultados passados.

Em 2009, a Calidoscop Consultoria foi gerada a partir de pensamentos criativos e inovadores, estudos e experiências nacionais e internacionais vivenciadas pelas sócias, durante 10 anos, nos setores de turismo e hospitalidade.

Inspirado na palavra caleidoscópio que origina-se do grego, onde kalos significa belo, eidos,  imagem e scopeο, observar, o nome Calidoscop constitui nossa identidade como consultoria em turismo e hospitalidade enxergando o mercado sobre diversas óticas, a fim de contribuir com melhores resultados para os negócios por meio do relacionamento humano.

Multiplicamos a hospitalidade, no setor de serviços, como a excelência do atendimento ao cliente através de palestras, workshops, consultorias e treinamentos in company, acreditando que pequenas gentilezas fazem grandes diferenças!

Quais perspectivas para o mercado no qual sua empresa atua nos próximos cinco anos? O cenário é promissor?

O cenário é sim promissor, pois a especialização no atendimento ao cliente e personalização dos serviços está em alta, o que alavanca a hospitalidade, termo cada vez mais conhecido e utilizado no mercado, não só no segmento de turismo mas em outros também. O que implica um pouco é a concorrência de grandes empresas semi-estatais como o Sebrae.

Eventos como o Seminário de Hospitalidade são essenciais para que o empresariado troque experiências e fortaleça a rede de contatos. O que você planeja apresentar aos participantes do SEHLIPA | São Paulo 2014?

O que planejamos apresentar é o que está acima em tópicos que focará o case do Chalé que prestamos serviço, focando em como eles utilizam a hospitalidade em vários aspectos dentro do chalé.


Você acredita que o mundial de futebol e os jogos olímpicos, por exemplo, impactarão no seu negócio? Se sim, de quais formas?

Esses eventos já estão impactando devido às empresas quererem se aperfeiçoar para atender melhor os turistas internacionais e aí entra nossa consultoria de hospitalidade.

Em linhas gerais, qual seria sua orientação aos estudantes e jovens ingressantes no mercado de trabalho? Quais principais competências técnicas e habilidades pessoais que um jovem precisa desenvolver para ter sucesso no setor de serviços?

Minha orientação é se aperfeiçoar em sua área de trabalho buscando cursos curtos e palestras que mostrem caminhos e dicas para seguir em frente e se destacar no segmento. E muito importante também é estabelecer uma rede de contatos, networking, em todos os locais que passar que ajudará muito no dia a dia e também no futuro profissional.

As competências importantes para um profissional de hospitalidade são: gostar de servir, proatividade, profissionalismo (não misturar o profissional com o pessoal), querer receber, entender para atender.

Muito obrigado e até lá!!

Camila Serrano

..:: [Sobre o evento] ::..

O tema central do SEHLIPA | São Paulo 2014 é “Gestão de Experiências em Hospitalidade”, então serão ministradas quatro palestras com profissionais expoentes em suas áreas de atuação, cada um tratando sobre um dos domínios da Hospitalidade: pública, comercial e doméstica.

O objetivo do evento é reunir empresários, profissionais do mercado e autoridades atuantes no setor serviços para discutir a Hospitalidade no contexto das organizações. O background do SEHLIPA | São Paulo 2014, naturalmente, é o mercado de serviços no litoral paulista.

..:: [Histórico] ::..

A primeira edição realizou-se no município do Guarujá e a segunda em Praia Grande, ambas localizadas na Região Metropolitana da Baixada Santista, a cerca de 100 km da capital paulista. Com o objetivo de ampliar o raio de impacto do evento, a [RH] optou por sediar uma das edições do SEHLIPA em São Paulo, mas futuramente o evento voltará ao litoral do estado.

..:: [Apoio institucional] ::..


O SEHLIPA conta com o apoio institucional de diversas entidades do setor de serviços, tais como, o São Paulo Convention & Visitors Bureau, a Federação dos Convention & Visitors Bureaux do Estado de São Paulo, a Associação dos Municípios de Interesse Cultural e Turístico, a Associação das Prefeituras de Cidades Estância do Estado de São Paulo e a Associação Brasileira de Compradores para Hotéis e Restaurantes.

A educação do executivo

É grave o problema de aprendizado dos alunos de cursos de pós-graduação em gestão oferecidos no Brasil

..:: Por: Rafael Alcadipani | Você s/a

São Paulo - Participei, em novembro, do Encontro Nacional de Ensino e Pesquisa em Administração, reunião científica que reúne professores e pesquisadores de todo o Brasil. São especialistas na questão da educação na área de administração.

Estávamos em uma conversa quando surgiu o tema da educação executiva. Os professores que ensinam nesse tipo de curso relatam histórias preocupantes sobre os rumos da educação no país. Os meus colegas contam que alunos de cursos de gestão praticamente não leem nada e possuem muita difculdade para se expressar por escrito.

Atualmente, a grande maioria da educação executiva praticada no Brasil considera que a aprendizagem ocorre apenas em sala de aula. A classe é somente um dos componentes para aprendizagem. É fundamental que alunos leiam, estudem em casa e se preparem para os cursos.

A assimilação de conhecimento não se dá em algumas horas de convívio com outros alunos, mas na silenciosa atividade de pensamento, reflexão e leitura. Esquecemos que para aprender é preciso estar com a mente descansada. O problema começa quando os alunos da educação executiva estudam enquanto também trabalham.

Com isso, realizam seus cursos no período da noite ou nos fins de semana, em geral, depois do serviço. Após terminar o curso tarde da noite, precisam acordar cedo no próximo dia para encarar outro dia difícil de trabalho. Não por acaso, os principais e melhores MBAs no exterior são feitos em regime de tempo integral e os alunos não podem trabalhar enquanto durar o curso.

No Brasil, existe uma cultura de valorizar muito a prática e pouco o ensino. Percebemos um movimento parecido nos cursos de graduação. Parte significativa dos cursos de bacharelado no Brasil é noturna. A grande massa dos estudantes de graduação também trabalha e enfrenta sérias dificuldades para estudar o que seria necessário para ter uma formação minimamente adequada ao mercado de trabalho.

Não faltam estudos que mostram as deficiências de qualifcação e habilidades da mão de obra brasileira. Vivemos um paradoxo: por um lado precisamos de mais pessoas com qualificação nas empresas, por outro, a vasta maioria dos cursos de graduação e pós-graduação no país é de qualidade bastante baixa.

Essencialmente pelo fato de que os alunos não têm tempo para estudar. Precisamos de menos tempo em sala de aula e mais tempo para aprendizagem.

..:: FontePortal Exame